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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ilha e nave

Lendo o livro 16 Contos Latino Americanos (Ed. Ática,1992), deparei-me com uma frase da escritora Magaly García, nascida em Porto Rico. No trecho da entrevista pré-conto ela fala que "A literatura, apesar de ser uma apropriação da realidade, uma reinvenção do mundo, é mais certeira e nutre mais do que a educação formal. (...) é ao mesmo tempo, um espelho, uma forja e uma nave. E para quem nasceu ilha, a nave, sobretudo, é imprescindível."
É ilha somente quem nasceu numa ilha? Penso que não. E não vou me delongar em explicações, porque o inteligente leitor desse blog sabe do que estou falando. 
Então, se nessa ilusão de mundo em rede, alguém aí estiver se sentindo ilha, não se preocupe, não é o único. Procure uma boa leitura, que a nave aparecerá.

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