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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Bartolomeu Campos de Queirós

Tenho um pedaço de estante reservado a Bartô na minha casa. Sua obra fugiu das classificações. Não há Dewey para Bartô. Ele merece um lugar só seu. Fica na parte da estante próxima à janela, por onde entram as brisas mais frescas e os raios de sol dos finais de tarde, os mais carregados de cor.
Cada livro de Bartolomeu é para mim um assombro. Como pode alguém fazer tal alquimia com as palavras, essas mesmas palavras que eu e você usamos todos os dias? Mas que na sua escrita soam tanta poesia que chegam a nos deixar doídos e doidos de deslumbramento.
Estou quieta hoje, em homenagem à Bartolomeu Campos de Queirós (1944-2012), quero "ler em silêncio".